O camarada Jerónimo de Sousa resolveu ontem afirmar que “assistimos a uma poderosa operação de branqueamento do fascismo”.
Pois é.
Quase tão branqueadora como a que ele próprio ensaiou há dois meses, a propósito da queda do Muro de Berlim, a qual apenas lhe mereceu o seco comentário de que o Mundo está hoje “pior” (?) do que quando existiu essa vergonhosa vedação erguida pelos regimes comunistas de que ele é tão saudoso.
Aliás, por falar em branqueamentos, lembro-me sempre dos mais de cem milhões de mortos que o comunismo provocou e que o colocarão para sempre no guinness da infâmia, crimes que não consta terem alguma vez sido objecto de crítica por parte do Partido Comunista cá da terra.
E nem poderia ser de outro modo porque a matriz ideológica do PCP assenta ainda e desde sempre numa concepção estalinista do poder e da revolução.
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