terça-feira, 24 de novembro de 2015

Jaime Neves dá-me a tua camisola


25 de Novembro Sempre, Comunismo nunca mais.




Se a data de 25 de Abril aparece frequente e justamente proclamada acompanhada dos votos de um não retorno a um certo tipo de sociedade do passado, a data de 25 de Novembro deveria ser tão frequentemente proclamada quanto a outra, só que o seria acompanhada dos votos por se ter conseguido evitar a adopção entre nós de um certo modelo social de futuro…

Hoje é 25 de Novembro. Obrigado aos militares que souberam travar a loucura de alguns dos portugueses, entre os quais eu me encontrava. Imaginem, amigos, se os SUV, PCP tivessem vencido e tomado o poder nesse dia?
Em que país viveríamos agora? Que mausoléu estaria edificado no alto do Parque Eduardo VII, no lugar onde se encontra o pirilau levantado pelo escultor Cutileiro?
Que estátua iria estar na Praça do Comércio, no lugar de D. José, a apontar com o braço direito para o local onde tinha estado a estátua do Cristo-Rei, destruída à bomba por não se encaixar na nova Lisboa socialista?
Que polícia estaria instalada na antiga sede da PIDE, na António Maria Cardoso? Como se chamariam clubes como Benfica, Sporting e Porto? Talvez “Operários do Benfica”, “Dínamo de Alvalade” e “CSKA do Porto?”
Que figura substituiria Pombal na Rotunda de Lénine, que ligava à Avenida Lénine, Avenida Estaline, etc.?
Onde ficaria a gigantesca piscina de água quente a céu aberto? No lugar do Panteão ou dos Jerónimos?
Não obstante o meu país se encontrar no estado em que todos conhecemos, continuo a acreditar que os militares do 25 de Novembro entrarão na História de Portugal com uma glória tão grande como aqueles que fizeram o 25 de Abril. Afinal, foram muitos os que participaram nesses dois acontecimentos fulcrais para os destinos do meu país.
E espero que nunca mais seja necessário que os militares saiam dos quartéis para resolver os problemas que os políticos civis não conseguem resolver.
José Milhazes, no facebook.